Upa Neguinho (Edu Lobo / G. Guarnieri) Arranjo para violão solo e percussão - Stephan Hitzelberger

Details
Title | Upa Neguinho (Edu Lobo / G. Guarnieri) Arranjo para violão solo e percussão - Stephan Hitzelberger |
Author | Stephan Hitzelberger |
Duration | 2:15 |
File Format | MP3 / MP4 |
Original URL | https://youtube.com/watch?v=4RqKHWz5cxQ |
Description
"Por trás da inocência e leveza de “Upa, Neguinho”, escondem-se os sofrimentos da vida dos negros, que seguem esperando sua liberdade. " (Gilberto Gil)
A obra que ficou eternizada na voz de Elis Regina, mas também em outras, inúmeras gravações, por diversos intérpretes.
observação sobre esse arranjo:
Elaborando essa versão de Chord Melody, percebi, que era possível, encaixar vários rítmos nessa música. Por exemplo, já na letra da música consta a palavra "capoeira". E morando em Recife, não ficou longe de pensar e experimentar também o maracatu, baião e xaxado, misturando e alternando com o samba, nos breques. Essa mistura deixou a música mais viva e agitada ainda, e apoia assim o contexto da música, a vida, história, o sofrimento, música e cultura dos hoje chamados afro descendentes no Brasil. Lembrando que essa música é de 1966, muita coisa mudou e muito falta melhorar ainda nessa história contada na letra. Gostaria muito de ter gravado com percussionistas ao vivo invés de programar essa trilha de loops, para mostrar a ideia. Estou trabalhando num projeto para realizar isto numa formação violão , bateria e percussão .
Espero que gostem dessa versão instrumental.
„Hinter der Unschuld und Leichtigkeit von „Upa, Neguinho“ verbergen sich die Leiden des Lebens schwarzer Menschen, die weiterhin auf ihre Freiheit warten.“ (Gilberto Gil)
Das Werk, das in der Stimme von Elis Regina, aber auch in anderen, unzähligen Aufnahmen verschiedener Interpreten verewigt wurde.
Hinweis zu diesem Arrangement:
Als ich für diese Version die Chord Melody vorbereitete, wurde mir klar, dass es möglich war, mehrere Rhythmen in dieses Lied zu integrieren. Beispielsweise ist im Songtext bereits das Wort „Capoeira“ enthalten. Und da ich in Recife lebe, war es nicht weit, über Maracatu, Baião und Xaxado nachzudenken, gemischt und abwechselnd mit Samba in den Breaks und damit zu experimentieren. Diese Mischung machte die Musik noch lebendiger und bewegter und unterstützt so den Kontext der Musik, des Lebens, der Geschichte, des Leidens, der Musik und der Kultur der heutigen sogenannten °Afro-Nachkommen° in Brasilien. Wenn man bedenkt, dass dieses Lied aus dem Jahr 1966 stammt, hat sich viel verändert und es gibt noch viel zu verbessern an dieser im Text erzählten Geschichte. Ich hätte wirklich gerne mit Live-Perkussionisten aufgenommen, anstatt diesen Loop-Track zu programmieren, um die Idee zu zeigen. Ich arbeite an einem Projekt, um dies in einer Gitarren-, Schlagzeug- und Percussion-Formation zu erreichen.
Ich hoffe, euch gefällt diese Instrumentalversion.
Eine Version mit Sergio Mendes mit Catarina Valente:
https://youtu.be/WfGYKT-RM58?feature=shared
Hier eine Version von 1966 mit Edu Lobo, in einer Dokumentationsaufnahme des deutschen Fernsehens:
https://youtu.be/XjE57zOt6ak?feature=shared
Und hier eine zum 70. Jubiläum von Edu Lobo:
https://youtu.be/isq3QL9Ws7U?feature=shared
Und hier ein Version mit Elis Regina 1968:
https://youtu.be/WIH0X9k6-vU?feature=shared